Por Teresa Perez Tours

Viagens são sinônimos de descobertas e conhecer um destino é vivenciar o que de mais interesse ele pode nos proporcionar. De fenômenos naturais a expedições nos polos, apresentamos 10 experiências incríveis pelo mundo para inspirar a sua próxima viagem.

Assistir ao espetáculo colorido da Aurora Boreal

Com uma interessante combinação de riqueza natural e cultural, a Islândia é um ponto isolado da Escandinávia que revela a Aurora Boreal como uma festa. De setembro a abril o céu é invadido pela explosão de cores que caracterizam o fenômeno.

As pessoas se unem para admirar juntas o espetáculo, em um clima de confraternização. Além desse colorido, a paisagem é marcada por gêiseres, geleiras, cachoeiras, piscinas naturais e vulcões.

Aurora Boreal na Islândia
Foto: Teresa Perez Tours

Caminhar pelas montanhas de Uganda e observar os gorilas

A Floresta Impenetrável de Bwindi é um cenário ainda intocado de Uganda, com a maior diversidade natural da África Oriental. O local é abrigo para algumas das espécies mais fascinantes do mundo animal: os gorilas.

Ao contrário do que se imagina, esses animais são super dóceis, mas para observá-los de perto, é preciso fazer um safári a pé nas montanhas da reserva natural e, às vezes, aguardar por horas.

A caminhada e a espera são compensadas quando os animais aparecem: há pouco mais de 700 gorilas de montanha em todo o mundo e mais da metade deles habitam o local.

Gorilas em Uganda
Foto: Teresa Perez Tours

Safári de balão no Masai Mara, Quênia

Com 1,5 mil km2, a área da Reserva Nacional de Masai Mara, no Quênia, pode ser apreciada com a vista panorâmica de um balão. É possível ver espécies como gnus, leões e girafas se movimentando em busca de água e pastagem fresca.

A visão da savana ainda revela o povo masai, com suas antigas tradições e inesquecíveis trajes coloridos.

Safári de balão no Quênia
Foto: Teresa Perez Tours

Ver ursos polares no Canadá

Uma aventura pouco conhecida pelos brasileiros, o safári no Ártico proporciona experiências únicas como acampar sobre o gelo, navegar de canoa entre geleiras e observar de perto animais que só habitam esta região, como o temido urso-polar e o raro peixe-unicórnio.

Os participantes fazem uma imersão total na cultura esquimó e acampam em tendas Yurt, usadas tradicionalmente por povos nômades da neve, além de contarem com um guia inuit, membro da nação indígena que habita regiões do Canadá, do Alasca e da Groenlândia.

Urso Polar no Canadá
Foto: Teresa Perez Tours

Festival da lua cheia em Hoi An, Vietnã

Todos os meses, no 14° dia do calendário lunar, o Vietnã faz uma volta ao passado e às suas tradições. Sempre nessa data, a cidade de Hoi An se transforma com o Festival da Lua Cheia: suas luzes são apagadas, e coloridas lanternas iluminam todos os arredores.

O cenário é o pano de fundo para rituais em homenagem aos ancestrais com a criação de altares onde são oferecidas frutas, flores, velas e incensos em troca de boa sorte e prosperidade.

Festival da lua cheia em Hoi An
Foto: Teresa Perez Tours

Almoço privativo na Muralha da China

Com milênios de história e vista privilegiada das montanhas, a Muralha da China impressiona por sua arquitetura e tamanho. Após um passeio por um trecho da Muralha, os visitantes são levados para um ponto mais isolado do monumento.

Lá, é montada uma estrtutura completa onde é servido um almoço privativo, com serviço de alto padrão e culinária típica da província.

Muralha da China
Foto: Teresa Perez Tours

Voar de helicóptero sobre o Parque Nacional dos Vulcões, no Havaí

O Parque Nacional dos Vulcões localizado em Kona, no Havaí,  abriga os vulcões mais ativos da atualidade – o Mauna Loa e o Kilauea. Um voo de helicóptero pela área revela a beleza dessas estruturas geológicas, além de montanhas que ultrapassam as nuvens, praias de água transparente e florestas tropicais repletas de riqueza natural.

O clima agradável, com sol e calor mesmo nos meses de inverno, torna a experiência ainda mais convidativa.

Vulcão Kilauea no Havaí
Foto: Teresa Perez Tours

Velejar em barco típico phinisi pela Ilha de Komodo

As belas praias da Indonésia atraem cada vez mais viajantes interessados em sufe e mergulho.

Para tornar a experiência mais completa, o veleiro percorre a região como antigamente: sua estrutura é típica dos barcos phinisi – embarcações de madeira que percorrem o arquipélago indonésio há séculos.

O trajeto passa por Komodo, onde vivem animais raros, além do célebre e temido “dragão”.

Passeio de barco Phinisi na Ilha de Komodo
Foto: Teresa Perez Tours

Ilha de Komodo
Foto: Teresa Perez Tours

Canoagem pelos igapós e igarapés na Amazônia

Em canoas de madeira para até duas pessoas, o viajante que visita a Floresta Amazônica pode remar por entre árvores e rios, desfrutando os sons, a paisagem que se abre a cada curva da maior floresta do mundo.

Outro passeio imperdível nas águas é a visita a um flutuante onde míticos botos cor-de-rosa se aproximam em busca de peixes.

Canoagem na Amazônia
Foto: Teresa Perez Tours

Boto na Amazônia
Foto: Teresa Perez Tours

Cruzeiro em Galápagos

No Equador, as ilhas de Galápagos são percorridas por cruzeiros, que desvendam sua biodiversidade em roteiros com expedições aquáticas e terrestres.

Nelas, os visitantes descobrem tesouros da natureza que não podem ser encontrados em nenhum outro lugar do mundo, incluindo vulcões, tartarugas e outros animais que levaram o naturalista britânico Charles Darwin a estudar a região desenvolver ideias que levariam, mais tarde, à publicação de “A Origem das Espécies” e à teoria da Seleção Natural.

Galápagos
Foto: Teresa Perez Tours

Galápagos
Foto: Teresa Perez Tours

O Hotel Metropole Hanoi, que tem o selo Sofitel Legend, é um ícone na cidade. Com estilo colonial francês, está muito bem localizado no French Quartier, próximo à Ópera e ao Lago Hoan Kiem.

Hotel Metropole Hanoi
Foto: Divulgação

Construído em 1901, tornou-se point da sociedade e, durante a Guerra do Vietnam, foi mantido aberto apenas para receber hóspedes VIP, tornando-se a base da imprensa e de diplomatas por anos.

Hotel Metropole Hanoi
Foto: Divulgação

Com o passar do tempo, uma série de reformas foi implementada no hotel, que se chamou Thong Nhat Hotel por um período e voltou a chamar-se Metropole nos anos 90.

A lista de hóspedes ilustres é mantida, com orgulho, pelas paredes: presidentes e reis, primeiros ministros e personalidades e artistas como Catherine Deneuve, Charlie Chaplin, Jane Fonda, Stephen Hawking, Oliver Stone, Mick Jagger, entre outros.

Hotel Metropole Hanoi
Foto: Ana Maria Junqueira

O hotel tem 3 restaurantes; um vietnamita, um francês e um italiano. Seja qual for a sua preferência, vale pedir uma mesa na área externa se o tempo estiver bom.

Jantar no terraço do Spices Garden
Foto: Ana Maria Junqueira

Se não estiver hospedado no hotel e não quiser reservar uma mesa para jantar, dê ao menos uma passada para drinks junto à piscina no Bamboo Bar. A atmosfera é muito agradável e vale a pena conhecer o Metropole.

Bamboo Bar
Foto: Ana Maria Junqueira

Os melhores noodles de Hanoi!
Foto: Ana Maria Junqueira

O café da manhã é servido no Spices Garden, o restaurante vietnamita. Tem uma enorme variedade de pães, cereais, pratos quentes asiáticos (até noodles!), sucos e frutas.

Estação quente no café da manhã
Foto: Ana Maria Junqueira

As frutas no café da manhã no Hotel Metropole Hanoi
Foto: Ana Maria Junqueira

A staff do hotel está sempre disposta a atendê-lo e o concierge tem ótimas dicas de restaurantes. Os quartos e as suítes estão dispostos em duas asas, Opera Wing e Metropole Wing.

Um dos lobbies do hotel
Foto: Divulgação

Recepção com carinho no quarto
Foto: Ana Maria Junqueira

Premium Room com jardim
Foto: Divulgação

Grand Prestige Suite
Foto: Divulgação

O Metropole tem ainda SPA e piscina aquecida. Não lembra o Copacabana Palace?

Coco gelado junto à piscina
Foto: Ana Maria Junqueira

A piscina do Hotel Metropole Hanoi
Foto: Divulgação

SPA do hotel
Foto: Divulgação

Diariamente tours são feitos pelo hotel, oferecidos gratuitamente apenas a hóspedes. O guia conta a história do hotel, que se mescla à história do Vietnam e, sobretudo, da guerra. O mais interessante é que embaixo da piscina está conservado um bunker para proteger hóspedes durante a Guerra do Vietnam.

O guia no bunker de guerra debaixo da piscina do hotel
Foto: Ana Maria Junqueira

É possível visitar o abrigo durante o tour pelo hotel e, ouvir as histórias do conflito, lá embaixo, sem janelas, dá uma veracidade à história; é como se pudéssemos ter uma imagem real do que aconteceu ali.

Detalhe do bunker
Foto: Divulgação

Um dos episódios reais relatados aconteceu no Natal de 1972. A cantora americana Joan Baez e outros hóspedes esconderam-se no bunker durante um ataque. Mesmo protegidos pelo concreto, era possível ouvir as bombas americanas e a cantora gravou os sons e os utilizou em uma de suas canções. Confira (é triste!):

O tour pelo hotel deve ser agendado com antecedência pois tem vagas limitadas, e dura cerca de 1 hora. Recomendo para quem gosta de história.

O Hotel Metropole Hanoi reúne belo design, ótima localização, serviço impecável e alta gastronomia em Hanoi. Impossível não gostar!

Testado e super aprovado pelo Magari Blu!

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O Vietnam é um país que viveu quase toda a sua história moderna em guerra. Os museus não negam os fatos, e conflitos com franceses, americanos e entre os próprios vietnamitas (do norte e do sul) são mantidos vivos.

Mas, nas ruas, é um povo alegre, que pedala usando chapéu em forma de cone e parece saído de um filme. O que importa é que, hoje, eles se entendem entre si!

Vietnam
Foto: Ana Maria Junqueira

Confira 10 dicas para facilitar sua viagem:

(1) Documentos

É necessário visto para ingressar no Vietnam. Você pode obtê-lo pelo consulado ou contratar uma assessoria on-line para não pegar fila.

Usei o site www.visa-vietnam.net e achei que valeu a pena. É necessário submeter algumas informações com antecedência e o acompanhamento é enviado por e-mail.

No dia, um funcionário o aguarda com plaquinha no desembarque, a quem entregará o passaporte e uma foto 5×7 (se você for para Laos e Cambodia, precisará de fotos também para os vistos nesses países). Depois de alguns minutos, o visto estava estampado no passaporte.

É necessário visto para ingressar no Vietnam e é possível adiantar o procedimento on-line
Foto: Reprodução

(2) Moeda

A moeda local é o dong e é bem desvalorizada: USD 1 é cerca de 22.400 dongs.

Por isso, prepare-se para se tornar milionário ao trocar dinheiro no Vietnam!

Dong no Vietnam
Foto: Ana Maria Junqueira

(3) Rickshaw

Aqui, nada de tuk tuk. Rickshaw é o transporte “alternativo” em Hanoi.

São como bicicletas, onde o motorista pedala e leva ainda mais uma ou duas pessoas, à sua frente. Bem turístico, é divertido para distâncias curtas ou até mesmo um city tour em meio ao trânsito caótico de Hanoi. Os rickshaws não são tão comuns em outras cidades do país.

Passeando de rickshaw por Hanoi
Foto: Ana Maria Junqueira

(4) Trânsito

Motos, muitas motos. Moro em São Paulo e já vivi em Roma e, apesar da fama das duas cidades, nunca vi tantas motinhos como no Vietnam. No sinal, o trânsito é só delas, são dezenas (ou centenas!) que formam filas maiores do que as dos carros.

O que mais impressiona no Vietnam é que motoqueiros ultrapassam pela direita, pela esquerda, pelo meio, não respeitam faixa, nem mão dupla, nem nas ruas, nem nas estradas. Eles vão que vão!

Trânsito em Hanoi
Foto: Ana Maria Junqueira

O mesmo vale para atravessar a rua. Prepare-se para sentir um friozinho na barriga, mas não corra, nem aperte o passo. Eles estão acostumados com os pedestres no meio da rua e vão desviando. Se você der uma corridinha, aí, sim, é que algum carro ou moto pode te acertar! Os motoristas simplesmente vão contornando.

As buzinas são incessantes. Sabe aquela sensação chata quando está preso no trânsito, dentro de um túnel, e as motos passam buzinando bem no seu ouvido? Multiplique por 1.000! Mas o que eu mais gostei de ver é que eles dão buzinadas somente para avisar que estão passando (já que as regras do trânsito não são lá essas coisas…), e não para xingar, brigar ou bater boca. Mesmo dentro desse caos tem uma energia zen no tráfego vietnamita.

Outro ponto que me chamou bastante atenção é como eles andam em 3, 4 pessoas em uma moto e levam até cachorro (sem coleira)! Uma loucura!

Cachorrinhos na moto! E três pessoas na moto!
Foto: Ana Maria Junqueira

(5) Passeios guiados

Você não é tão fã de guias? Então pode relaxar em Hanoi. Os passeios podem ser feitos tranquilamente sem.

Já em Ho Chi Minh (antiga Saigon), para visitar os túneis Cu Chi construídos pelos vietcongues, recomendo contratar um transfer com guia, pois fica a cerca de 1 hora de viagem e, ainda, eles têm muita história para contar.

Cu Chi, onde os vietcongues construíram túneis na guerra
Foto: Ana Maria Junqueira

(6) Comida

Se você nunca ouviu falar da comida vietnamita, eu tenho uma novidade pra você: foi a minha preferida na viagem #magariblunaasia. 

Os noodles são bem populares e, devo dizer, uma delícia! Arroz frito com camarões ou frango também é uma ótima pedida e presente nos cardápios de muitos restaurantes.

Os deliciosos noodles do Vietnam
Foto: Ana Maria Junqueira

(7) Segurança

As cidades por aqui são grandes, então é bom não bobear com joias, relógios e câmeras fotográficas. Mas nada grave; no geral, você se sentirá seguro nas ruas.

Cenas comuns no Vietnam:
Não parece um filme?
Foto: Ana Maria Junqueira

(8) Compras

Sabe aquelas peças lindas, bordadas à mão, a cara do enxoval que a sua avó te deu (ou amaria ter dado)? O Vietnam é “o” lugar para fazer esse tipo de compra.

Saquinhos para sapatos, para biquínis, para pijamas, para roupa suja e para joias, roupas de cama, toalhas de mesa, guardanapos, porta-copos, toalhinhas de lavabo, capinhas bordadas para caixinha de lenço de papel… Tudo que você possa imaginar e com ótimos preços.

Guardanapos e jogos americanos lindos no Vietnam
Foto: Reprodução/www.citypassguide.com

(9) Ho Chi Minh

No Vietnam, Ho Chi Minh é a figura política mais importante para o país, praticamente endeusado pelo povo.

O estadista teve participação na unificação do Vietnam, que era separado entre norte e sul. Ele era o presidente do Vietnam do Norte. Morreu em Hanoi em 1969, seu corpo foi embalsamado e está mantido em um imenso mausoléu na cidade.

É possível entrar e vê-lo de perto – sim, é um pouco assustador (e fotos são proibidas).

Mausoléu do Ho Chi Minh
Foto: Ana Maria Junqueira

(10) Roteiro

Considere incluir no seu roteiro:

Hanoi por 2 ou 3 noites;

Halong Bay, em cruzeiro, por 1 noite;

Ho Chi Minh por 2 noites.

Halong Bay
Foto: Ana Maria Junqueira

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A cerca de uma hora de carro de Ho Chi Minh, a antiga Saigon, está um dos maiores tesouros da história recente do Vietnam: os túneis construídos pelos vietcongues durante a Guerra do Vietnam.

Parte dos 270km de túneis está aberta à visitação. O nome da cidade é Cu Chi e, por essa razão, são chamados de Cu Chi Tunnels.

O local transformou-se em um museu a céu aberto com um dos “acervos” mais marcantes que já tive a oportunidade de ver de perto.

O complexo de Cu Chi
Foto: Ana Maria Junqueira

Sem grandes tecnologias, os vietcongues apelavam para soluções baratas, espertas e eficazes durante a guerra. Além dos famosos túneis e buracos, faziam armadilhas escondidas pela selva e vestiam até mesmo as sandálias ao contrário, para enganar os americanos na direção das suas pegadas.

Um dos diversos tipos de armadilha dos vietcongues
Foto: Ana Maria Junqueira

Os túneis foram construídos para abrigo e moradia, e vão a até 10 metros de profundidade, em 3 níveis diferentes.

No desenho, os níveis abaixo da terra em Cu Chi
Foto: Ana Maria Junqueira

É possível entrar em um buraco camuflado com folhas que, uma vez tampado, dificilmente o americano inimigo passaria por ali e desconfiaria que tinha alguém escondido embaixo da terra.

O buraco que fica camuflado com a tampa de folhas
Foto: Ana Maria Junqueira

O espaço é bem apertado, inclusive de largura, portanto pessoas mais fortes ou mais gordinhas nem devem se arriscar para não entalar!

Eu me arrisquei!
Foto: Ana Maria Junqueira

Os túneis em si são bem estreitos também, com exceção da entrada, adaptada para o ingresso dos turistas de maneira mais confortável.

A entrada do túnel
Foto: Ana Maria Junqueira

Aqui cabe uma pessoa normal de largura, mas certamente não na altura. Não precisa rastejar, mas andar agachado todo o tempo. Para eles, não era um grande problema, pois são pequeninos na estatura.

Por dentro do túnel
Foto: Ana Maria Junqueira

Eu, claro, fiz questão de entrar – duas vezes, porque fui uma vez sozinha e depois com meu marido. Não sou claustrofóbica, não me senti mal por ser apertado, mas passei bastante calor.

Eu me arrisquei aqui também!
Foto: Ana Maria Junqueira

Os túneis têm saídas a cada 20 metros, portanto você pode escolher qual a distância que deseja percorrer lá embaixo. Nas duas vezes em que desci, peguei a primeira saída, pois não fiz questão de continuar em frente. Acredito que tenha dado já uma boa ideia de como são por dentro.

A saída do túnel
Foto: Ana Maria Junqueira

Lá embaixo, existiam hospitais, salas e cozinhas, que são acessíveis para visita por fora mesmo, não por dentro dos túneis.

O hospital abaixo do solo:
hoje, o teto está aberto na réplica para visitação
Foto: Ana Maria Junqueira

A chaminé era sempre mantida a uma boa distância de onde a cozinha realmente estava localizada. Caso os americanos avistassem a fumaça e destruíssem o local, certamente não haveria nada logo abaixo e nenhum vietnamita se feriria.

Réplica dos vietcongues
Foto: Ana Maria Junqueira

Durante toda a visita é possível ouvir disparos de armas e metralhadoras – o que dá um toque de realidade (leia-se: guerra) ao local. Não, não se trata de um filme ou documentário que está passando em algum canto do complexo. É que dá para comprar balas e atirar em AK 47, M30, M60 e outras mais em uma área reservada para tanto.

Espaço reservado para os atiradores
Foto: Ana Maria Junqueira

Não gosto de armas, quase não atirei, mas mudei de ideia antes de deixar Cu Chi e voltei para atirar de M30. Afinal, quando terei a oportunidade de descarregar uma metralhadora?! Mesmo não sendo fã de atirar, valeu a pena a experiência.

E me arrisquei aqui também!
Foto: Ana Maria Junqueira

*Importante:

Em Cu Chi, não é permitido ingressar nos túneis sem o acompanhamento do guia local. A entrada nos túneis, ainda, não é recomendada a visitantes com histórico de problemas cardiovasculares, pressão alta, doenças respiratórias como asma e tuberculose, artrite, reumatismo, pessoas que tenham medo do escuro e de locais estreitos, pessoas idosas com mais 70 anos e, claro, que tenham consumido bebidas alcoólicas.

Se você é ligeiramente claustrofóbico ou simplesmente tem aflição de lugares apertados, mas não quer deixar de ver de perto o túnel, espere para ingressar quando não tiver muita gente à sua frente e saia na primeira escada a 40 metros da entrada.

Cu Chi
Foto: Ana Maria Junqueira

*Como chegar?

O passeio leva meio dia e sugiro contratar um tour ou guia particular com carro para ir até Cu Chi, a partir de Ho Chi Minh.

O local tem muita história e você não vai querer perder nenhum detalhe, ainda mais em um local onde a palavra de ordem é ‘camuflado’.

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Hanói tem o trânsito mais desordenado dos países do sudeste asiático, as calçadas são tomadas por motinhos estacionadas e as pessoas se sentam para comer junto da rua, em banquinhos baixos enfileirados.

Hanói
Foto: Ana Maria Junqueira

Hanói
Foto: Ana Maria Junqueira

Fica ao norte do Vietnam, a cerca de 2 horas de voo de Ho Chi Minh, a antiga Saigon.

Entretanto, apesar de caótica no primeiro olhar, a capital do Vietnam superou minhas expectativas e guarda segredos interessantes a serem descobertos durante a sua estadia.

Hanói
Foto: Ana Maria Junqueira

Confira nossa dicas de Hanói:

*O que fazer?

Mausoléu do Ho Chi Minh

O antigo líder comunista do Vietnam, Ho Chi Minh, é certamente endeusado pelo povo vietnamita. Mais ainda em Hanói.

Na cidade, está situado o complexo onde está a sua antiga residência e a pagoda One Pillar.

A casa do Ho Chi Minh
Foto: Ana Maria Junqueira

Pagoda One Pillar
Foto: Ana Maria Junqueira

É onde fica o seu mausoléu, onde o corpo do Ho Chi Minh é conservado embalsamado. Não é permitido tirar fotos dentro do local.

Mausoléu do Ho Chi Minh
Foto: Ana Maria Junqueira

Ao entrar na sala onde fica o corpo, é praticamente impossível acreditar que esteja tão bem conservado desde 1969! Parece uma pessoa dormindo. Um pouco assustador.

Hanoi Hilton 

A prisão Hỏa Lò Prison foi originalmente construída pelos colonialistas franceses para presos políticos. Depois, na Guerra do Vietnam, era o local onde soldados norte-americanos eram aprisionados. O nome “Hanoi Hilton” é o apelido sarcástico dados pelos americanos, em referência ao hotel.

Hanoi Hilton
Foto: Ana Maria Junqueira

Hanoi Hilton
Foto: Ana Maria Junqueira

Hoje, é um museu aberto à visitação e vale a pena para quem se interessa pela história da guerra.

Hanoi Hilton
Foto: Ana Maria Junqueira

Lago Hoan Kiem 

O lago fica no centro histórico de Hanói e tem uma enigmática ilhota, onde está a Turtle Tower. Tartarugas habitam o lago e são vistas há anos no local – dizem que apenas 3 ainda estão vivas por lá.

Lago Hoan Kiem
Foto: Ana Maria Junqueira

Eu não avistei nenhuma, mas a paisagem dá conta do recado. Bem agradável para uma caminhada durante a manhã em Hanói.

Lago Hoan Kiem
Foto: Ana Maria Junqueira

Passeio de rickshaw

Como contei no Guia Prático da viagem ao Vietnam, o rickshaw é uma bike onde o motorista pedala e leva ainda mais uma ou duas pessoas, à sua frente.

Passeio de rickshaw
Foto: Ana Maria Junqueira

Aproveite para fazer um passeio, ainda que seja um programa bem de turista, em meio ao trânsito caótico de Hanói.

Selfie no rickshaw!
Foto: Ana Maria Junqueira

*Compras

Tan MyDesign

Saquinhos para sapatos, para biquínis, para pijamas, para roupa suja e para joias, roupas de cama, toalhas de mesa, guardanapos, porta-copos, toalhinhas de lavabo, capinhas bordadas para caixinha de lenço de papel… Tudo que você possa imaginar e com ótimos preços.

Guardanapos lindos da TanMy Design
Foto: Reprodução/www.citypassguide.com

Onde encontrar:
61 Hàng Gai, Hoàn Kiếm Hanoi, Vietnam
Tel: +84 4 3938 1154
tanmydesign.com / www.citypassguide.com

Chie Design

Loja especializada em artigos feitos à mão por grupos étnicos do noroeste do Vietnam, tais como objetos de decoração, jogos americanos, cerâmica, roupas, etc.

Chie Design
Foto: Reprodução

Onde encontrar:
66 Hang Trong, Hoan Kiem, Hanoi
Tel: +84 4 39387215

*Onde comer?

Spices Garden

O restaurante vietnamita do hotel Sofitel Legend Metropole Hanoi serve deliciosos pratos da gastronomia local, inclusive os saborosos noodles para comer com palitinhos.

Noodles deliciosos no Spices Garden
Foto: Ana Maria Junqueira

Onde encontrar:
Sofitel Legend Metropole Hanoi
15 Ngô Quyền, Hoàn Kiếm, Hanói, Vietnam
Tel: +84 4 3826 6919
www.sofitel-legend.com

Ly Club

Restaurante vietnamita sofisticado, em ambiente com decoração clássica, que remete ao período colonial francês.

Atum com gengibre no Ly Club
Foto: Ana Maria Junqueira

Onde encontrar:
Số 4 Lê Phụng Hiểu, 4 Lê Phụng Hiểu, Hoàn Kiếm, Hanoi, Vietnam
Tel: +84 4 3936 3069
www.lyclub.vn

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As ilhas de Halong Bay, no Vietnam, representam um dos mais antigos exemplos de sítio geográfico, pois têm idade tectônica de 250 a 280 milhões de anos.

Halong Bay
Foto: Ana Maria Junqueira

Nomeada como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO desde 1994, a área compreende 434 km2 e nada menos que 775 ilhas.

São menos de 200km entre Hanói e Halong Bay, mas a viagem dura pelo menos 3 horas e meia de carro.

As condições da estrada não são ruins, mas é pista única e o vietnamita tem aquele jeito todo especial de dirigir, dividindo espaço sempre, sempre com motocas. Por isso a demora.

Por ser uma viagem mais “puxada”, fazer bate-volta é bem cansativo, e recomendo dedicar ao menos uma noite para dormir em um dos cruzeiros que navegam pela baía.

A companhia Heritage tem algumas embarcações que oferecem conforto para a aventura.

Embarcação Jasmine
Foto: Ana Maria Junqueira

Fiz a viagem com o Jasmine, barco de madeira que oferece tudo que você pode querer no pernoite: cabine confortável, comida variada, serviço atencioso e, claro, o visual único de Halong Bay. A embarcação não balança, pois o mar em Halong Bay é calmo.

Embarcação Jasmine
Foto: Ana Maria Junqueira

Buffet de saladas
Foto: Ana Maria Junqueira

A atmosfera do barco é a cara do programa: as cabines têm as paredes forradas de bambu.

Cabine no Jasmine
Foto: Ana Maria Junqueira

Cabine no Jasmine
Foto: Ana Maria Junqueira

Durante o percurso, alguns passeios são organizados pela tripulação. Entre eles, visita a cavernas e à comunidade local, que vive em palafitas, e por onde é possível andar de caiaque.

As palafitas em Halong Bay
Foto: Ana Maria Junqueira

Visita à comunidade local
Foto: Ana Maria Junqueira

Visita à comunidade local
Foto: Ana Maria Junqueira

Essas atividades não são o ponto alto da visita, mas, sim, o visual de ilhotas. São inúmeras, num labirinto incessante, que passam como um filme diante dos olhos a partir do barco.

Halong Bay
Foto: Ana Maria Junqueira

E nem só por conta da viagem cansativa vale a pena o pernoite por aqui. O pôr do sol em Halong Bay contrasta com as sombras das ilhas na água do mar e é imperdível.

Pôr do sol em Halong Bay
Foto: Ana Maria Junqueira

É comum, aliás, o clima estar nublado e uma “eterna” neblina predominar sobre as rochas. No dia em que eu cheguei, entretanto, o tempo estava limpo, sem uma nuvem no céu.

Halong Bay ensolarada
Foto: Ana Maria Junqueira

Mas, no manhã seguinte, o ar mais místico de Halong Bay voltou com força, mal dando para enxergar as ilhotas ao redor do barco.

A neblina de volta!
Foto: Ana Maria Junqueira

Halong Bay sob nuvens
Foto: Ana Maria Junqueira

Qual visual você prefere aqui:
Ensolarado ou nublado?
Foto: Ana Maria Junqueira

Nada mal ter a sorte de pegar dois visuais tão diferentes em uma baía cheia de personalidade, não é?!

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Ho Chi Minh City é a antiga Saigon, cidade de maior relevância no sul do Vietnam.

Antigo Correio de Saigon
Foto: Ana Maria Junqueira

É a partir dela que se parte para visitar os túneis construídos pelos vietcongues em Cu Chi – veja mais aqui.

E, em meio aos milhões de carros e motos, o Sofitel Saigon Plaza proporciona um oásis de conforto e bom atendimento.

Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Está localizado na arborizada Boulevard Le Duan, a alguns minutos do centro comercial da cidade, onde estão lojas, restaurantes e atrações marcantes, como a Catedral de Notre Dame, o Correio e o Reunification Palace.

Tem bom custo-benefício em seus 286 quartos, incluindo 11 suítes, amplos e confortáveis.

Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

O hotel oferece 2 restaurantes. O Mezz traz um ambiente descolado e cosmopolita, com toques das gastronomias europeia e asiática.

Restaurante Mezz no Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

A decoração do restaurante tem lousas espalhadas e predominância das cores amarelo e cinza, mescladas às mesas de madeira.

Restaurante Mezz no Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Aqui é servido o café da manhã, um dos mais ricos em variedade e cores de toda a viagem #magariblunaasia.

Café da manhã no Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Sucos, frutas, iogurtes, queijos, embutidos, ovos, noodles, pães, salgados e doces ficam espalhados por diversas estações no restaurante. São tantas opções – e a apresentação é tão caprichosa – que ficamos até em dúvida do que provar.

Café da manhã no Sofitel Saigon Plaza
Foto: Ana Maria Junqueira

Café da manhã no Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Já L’Olivier é um restaurante francês premiado. No menu, espere encontrar pratos típicos da Provence, herança do período colonial francês no Vietnam. Perfeito para jantar.

L’Olivier Saigon
Foto: Reprodução

Depois de um dia de passeios (e calor, muito calor!), suba até o topo do hotel para curtir a piscina.

Piscina no rooftop do Sofitel Saigon Plaza
Foto: Divulgação

Piscina no rooftop do Sofitel Saigon Plaza
Foto: Ana Maria Junqueira

Tem uma vista privilegiada da agitada Ho Chi Minh, um verdadeiro camarote para assistir ao pôr do sol, que acontece tímido, atrás dos prédios.

Pôr do sol visto da piscina do hotel
Foto: Ana Maria Junqueira

Vista de Ho Chi Minh a partir do hotel
Foto: Ana Maria Junqueira

Aproveite para pedir um coco gelado junto à água e, quem sabe, estender o fim do dia direto no SPA, onde são utilizados apenas ingredientes botânicos 100% puros e ativos.

Testado e aprovado por Magari Blu!

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O Hotel Metropole Hanoi é um ícone na capital do Vietnã

Com estilo colonial francês, o hotel está muito bem localizado no French Quartier, próximo à Ópera e ao Lago Hoan Kiem. Construído em 1901, tornou-se “point” da sociedade e, durante a Guerra do Vietnã (1955-1975), foi mantido aberto apenas para receber hóspedes VIP, tornando-se a base da imprensa e de diplomatas por anos.

Este é o tema da minha coluna no blog hotelnews traveller.

Confira a íntegra aqui.

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TV MAGARI BLU

Dá para ver o Ho Chi Minh morto embalsamado? O trânsito no Vietnam é um dos mais caóticos do mundo? É sempre nublado em Halong Bay?

Desmistifiquei 5 afirmações frequentes sobre a viagem ao Vietnam!

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Viagens pela Ásia por Adriana Lage

A gastronomia do Vietnam é, sem dúvida, uma das mais atraentes e surpreendentes de todo o Sudeste Asiático. Após rodar países como Tailândia, Cambodia, Myanmar, Malásia e Indonésia e me deparar com pratos ricos em sabores, mas igualmente gordurosos e picantes, sentar-me à mesa nos restaurantes vietnamitas tem sido um dos meus programas favoritos.

A influência dos países vizinhos é notória, por exemplo, no uso de molho de peixe fermentado e pimentas vermelhas. No entanto, existe uma gama de receitas muito saudáveis e aromáticas, preparadas com verduras e ervas frescas, como manjericão, hortelã e capim cidreira.

Um dos melhores destinos para experimentar a cozinha vietnamita é Hué, no centro do Vietnam. Ela é considerada a capital gastronômica do país, herança deixada pelos hábitos dos imperadores quando a cidade foi capital imperial da Dinastia Nguyen a partir de 1802. Dezenas de pequenas porções eram servidas em pratos diariamente em banquetes para agradar o paladar e os olhos dos comensais, em apresentações esculturais inspiradas na fauna e flora locais.

Portão da Cidade Imperial de Hué
Foto: Adriana Lage

Em sua passagem por Hué, entre a visita à Cidadela Real e às Tumbas Imperiais, não deixe de provar algumas das iguarias mais tradicionais.

Bún bò Hué é o prato mais famoso de Hué. A sopa de macarrão de arroz vem servida em tigelas com pedaços de carne de porco e vaca e pasta de camarão.

Encontrada em todos os lugares, dos carrinhos de rua aos restaurantes mais sofisticados, é a única receita picante da lista, misturando sabores adocicados, pungentes e aromáticos.

Bún bò Hué
Foto: Adriana Lage

Nem Lui são a versão vietnamita da kafta árabe. No lugar de espetinhos de madeira, o talo do capim cidreira envolve carne de porco ou vaca marinada e depois grelhada. Acompanha papel de arroz, fatias de pepino, alface e ervas frescas.

Para comer, coloque a carne sem o capim cidreira sobre o papel de arroz, acrescente uma porção das verduras e enrole a folha de arroz como um charuto. Mergulhe-o no molho e coma com as mãos mesmo.

Nem Lui
Foto: Adriana Lage

Bánh Khoái, a panqueca vietnamita, é uma massa crocante em formato meia lua. Feita de farinha de arroz, água ou leite de coco e açafrão em pó, vem recheada com porco, camarão, ovo de codorna e broto de feijão.

Acompanha molho de amendoim ou soja fermentada à parte, que pode vir apimentado.

Pratos típicos do Vietnam
Foto: Adriana Lage

Chè Hat Sen é a sopa doce presente no menu de sobremesa. Qualquer bebida, pudim ou sopa doce tradicional é chamada Chè.

Na rua, as barracas expõem panelas com ingredientes coloridos como batata roxa doce, feijões, lentilhas e arroz ao lado de lichias, kiwis e rambutãs que são misturados a um caldo de água adocicada. Na foto, Chè Hué com sementes de flor de lótus, que ajuda a combater a insônia.

Chè Hat Sen
Foto: Adriana Lage

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TV MAGARI BLU

O 6º episódio da TV MAGARI BLU já está no ar e se passa no Vietnam.

Passamos por Halong Bay e suas ilhas misteriosas, por Hanói e seu trânsito enlouquecedor, e por Ho Chi Minh e os túneis Cu Chi, construídos como refúgio e tática de guerra pelos vietcongues.

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Lancei a pergunta no Instastories: sobre qual destino você quer saber a melhor época para viajar?

Como foram muitas as dúvidas, além das que respondi no Instagram, respondo também por aqui para ninguém ficar sem resposta!

*África do Sul (safári)
O ano inteiro dá para fazer safári na África do Sul, mas a melhor época é no inverno – a vegetação seca faz com que seja mais fácil visualizar animais (junho a agosto). No verão (dezembro a março) chove.

*Austrália e Nova Zelândia
A Austrália é imensa e o clima pode mudar bastante de região para região, mas é um país que dá para visitar o ano todo. Na Nova Zelândia pode ficar bem gelado no inverno, então se você não gosta de frio, dê preferência para verão ou meia-estação. Em ambos os países as estações do ano regulam com as nossas, pois estamos no hemisfério sul.

*Bahamas
Evitar o período de furacões no Caribe, que vai de meados de agosto a final de outubro.

*Bora Bora e Tahiti
O melhor período é de junho a outubro, pois é fora do período de chuvas.

*Cancun
Evitar época de furacão no Caribe, que vai de meados de agosto a final de outubro.

*Chile
O ano todo! No inverno, inclusive, dá para ir para o Deserto do Atacama, que dá para curtir, apesar do frio, e dá pra esquiar nas montanhas próximas a Santiago ou ao sul do país. Se o foco são os vinhos, a melhor época é março e abril, que é quando as parreiras estão cheias de uvas e março é a época da colheita, a vindima.

*Grécia
Se a visita for a Atenas com foco maior na parte histórica, fugir do alto verão. Já se incluir visita às ilhas gregas, tem que ser no verão mesmo, de junho a setembro, pois as ilhas praticamente param fora da temporada.

*Indonésia
As monções acontecem de outubro a março – inverso da Tailândia – por isso, se puder, evite esse período.

*Itália
Dá para visitar a Itália o ano todo. No verão, você pode incluir cidades litorâneas e, no inverno, grandes cidades e esqui ao norte do país.

*Japão
As cerejeiras florescem de março até começo de abril, quando é a temporada altíssima no Japão. É a chamada “cherry blossom”.

*Jordânia
Evitar verão de junho a setembro, por ser muito quente.

*Maldivas
*As monções acontecem de maio a novembro, e você pode pegar pancadas de chuva ou dias nublados – por isso, se puder, evite o risco.

*Marrocos
Evitar verão (junho a setembro) por ter as temperaturas muito altas.

*Paris
Dá para visitar Paris o ano todo! A primavera é uma excelente estação, de março a junho.

*Patagônia
Evitar junho a setembro por ser inverno e muito frio; alguns hotéis estão fechados, inclusive.

*Portugal
Portugal pode ser visitado o ano todo e, ainda, seu inverno é menos rigoroso do que de outros países europeus.

*Puglia (no inverno especificamente)
O inverno não é a melhor época, pois a graça do litoral está em visitá-lo no verão (de junho a setembro).

*Roma (especialmente em janeiro)
Roma em janeiro é uma delícia! Dias friozinhos com bastante céu azul, apesar de ser a época, em teoria, de chuvas. Além disso, a cidade fica menos cheia de turistas.

*Sardegna
A melhor época é o verão europeu, de junho a setembro.

*Tanzânia
A melhor época é de junho a outubro.

*Toscana
Dá para visitar o ano todo, mas, no inverno, algumas vinícolas e hotéis fecham as portas.

*Vietnã e Tailândia
*Evitar abril a setembro, que é a época de monções.

*Zimbabue
Evitar dezembro a março, época de chuva.

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